segunda-feira, 4 de junho de 2007

USP cria sistema operacional para celulares

O Brasil dá um grande passo para sua independência na área de tecnologia de celulares.

Segue a matéria da Info:

Desenvolvido por técnicos do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em parceria com uma multinacional, o aparelho inicialmente será produzido para exportação.

Ele funciona em três faixas, por isso pode ser utilizado em qualquer lugar do mundo, independentemente da tecnologia de transmissão utilizada. Ainda não há previsão de lançamento no mercado interno.

Na avaliação do ministro das Comunicações, Hélio Costa, que participou do almoço de lançamento, é muito importante para o país ter essa tecnologia. “É importante lembrar que todos os celulares no Brasil normalmente tem seu sistema operacional importado da Índia ou de outros países e agora vamos ter o sistema operacional feito aqui com tecnologia brasileira”.

De acordo com o coordenador do LSI, responsável pelo projeto, João Antonio Zuffo, durante um ano e meio, 40 engenheiros trabalharam no projeto que se assemelha ao sistema Windows usado nos micro computadores, mas voltado para os celulares.

Zuffo esclareceu que o sistema é considerado novo porque foi desenvolvido para atender a todas as necessidades novas dos países em desenvolvimento e elaborado em uma geração intermediária denominada 2.5, motivo pelo qual se adapta a todos os sistemas mundiais.

“Em cima desse sistema podemos fazer vários aplicativos que vão desde a aparência até os serviços, sempre com foco no baixo custo, acesso à área digital, incluindo internet a uma velocidade razoável. Isso permite a inclusão digital a um baixo custo”.

Zuffo reforçou que o que determina o custo de uma ferramenta como essa é o custo da engenharia, dos componentes e do chip de memória. “Em engenharia o Brasil tem alta competência e custo internacional relativamente baixo e os componentes do hardware são importados, porque no Brasil não há indústria eletrônica para isso, e o chip é debaixo custo. Provavelmente o custo para a população deve ser muito baixo”, prevê.

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