quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Brasileiros criam reator que transforma lixo em energia elétrica

Mais um projeto brasileiro de alto nível. Além de gerar energia elétrica, o reator reduz a necessidade de aterros para o lixo urbano.

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IDG e FAPESP
29/08/2007
Por Thiago Romero


Agência FAPESP – O desenho de um reator a plasma que integra um processo de conversão de resíduos de lixo urbano em energia elétrica acaba de ser concluído por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O equipamento, que funcionará acoplado a uma turbina a gás e a um gerador, deverá estar pronto e em operação até o fim deste ano. Segundo um dos coordenadores do projeto, Antonio Carlos da Cruz, pesquisador da Divisão de Mecânica e Eletricidade do IPT, a fabricação mecânica de toda a estrutura física do reator está sendo realizada dentro do instituto, com apoio da FAPESP por meio do programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (Pipe).

O processo para a obtenção de energia elétrica por meio do reator, testado de maneira preliminar em outro equipamento existente no IPT, utiliza plasma gasoso – gás aquecido por descarga elétrica em altíssimas temperaturas – como fonte de calor para degradar e gaseificar o lixo que é inserido no equipamento.

“A energia do plasma gasoso é utilizada para transformar em gás os materiais volatilizáveis do lixo, que envolvem todos os resíduos que viram fumaça. Esse processo é controlado para a produção de um gás com alto poder calorífico, que será inserido em uma turbina”, disse Cruz à Agência FAPESP. Acoplado a essa turbina, um gerador produz energia elétrica capaz de realimentar todo o sistema.

“Pelos nossos cálculos teóricos, uma vez que o sistema completo ainda não existe, sabemos que a energia gerada será suficiente para manter todo o processo em funcionamento”, disse Cruz, que também integra o Grupo de Plasma do ITA. A possibilidade de gerar um excedente de energia, cuja quantidade ainda é desconhecida, também não está descartada.

O pesquisador explica que resíduos do lixo que não se transformam em fumaça, e se solidificam depois de serem removidos do reator e resfriados, podem ser usados para pavimentação de ruas e calçadas. “Se tudo der certo, esse processo permitirá que o lixo tenha uma destinação ecologicamente correta – ao se evitar que ele vá parar em aterros – e ainda gere energia para outros tipos de uso”, explicou.


Plasma gasoso


Com o novo reator os primeiros estudos serão sobre a qualidade do gás que é produzido no equipamento. Segundo Cruz, uma turbina a gás e um gerador também serão adquiridos por meio de um projeto de pesquisa aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para estudar também o tratamento de resíduos da indústria do petróleo.

“Estamos na fase de assinatura de contratos e nossa previsão é que os recursos sejam liberados até o fim do ano. Com isso, teríamos, até meados de 2008, essa turbina adquirida para, com outros equipamentos existentes no IPT, operar uma unidade piloto para avaliar, a partir do poder calorífico de diferentes resíduos presentes no lixo e
ricos em hidrocarbonetos, qual é o excedente de energia que pode ser gerado”, disse.

Cruz explica que o plasma gasoso vem sendo utilizado em aplicações semelhantes por grupos de pesquisa em países como Japão e Alemanha. “Mas podemos dizer que ainda não existe um domínio tecnológico desse tipo de reator a plasma. Se resolvêssemos comprar hoje um reator com as características do que estamos desenvolvendo, não conseguiríamos. Não há nenhum modelo pronto”, afirmou.

Segundo o pesquisador do IPT, o ideal é que esse tipo de processo de geração de energia seja integrado a uma cadeia de coleta e de separação dos resíduos. O lixo passaria por uma triagem para a seleção de materiais recicláveis. O que não pode ser mais reciclado, como madeira e plásticos sujos – que, por já terem sido reciclados muitas vezes, não podem mais ser reaproveitados –, é o melhor tipo de lixo para a geração de energia.

O projeto de desenvolvimento do reator, intitulado Desenvolvimento de unidade de tratamento de resíduos municipais via plasma, com produção de gás de síntese, é coordenado pela pesquisadora Maria Antonia dos Santos, da Multivácuo, empresa de Campinas (SP) que pretende comercializar a tecnologia."



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terça-feira, 21 de agosto de 2007

Janela autolimpante e isolante térmica

"Taiwan cria vidro para janelas autolimpante

G1 - Portal de Notícias

Além da limpeza, criação tem isolamento térmico e produz eletricidade.
Camada isolante bloqueia 90% do calor e das radiações.

Uma equipe de pesquisadores de Taiwan anunciou nesta terça-feira (21) o
desenvolvimento de um vidro para janelas autolimpante, com isolamento
térmico e que produz eletricidade.

O professor da
Universidade de Ciência e Tecnologia de Taiwan Chin-huai Young iniciou
a pesquisa em 2003 -- ele explicou ao jornal "Diário Econômico de
Taiwan" que "o projeto busca proteger o meio ambiente".

O vidro tem três camadas: um nanômetro de dióxido de titânio que
funciona como um limpador ao produzir oxigênio e íon OH, retirando
substâncias orgânicas, uma camada de silicone que gera eletricidade e
uma camada isolante.

Um metro quadrado deste tipo de vidro produz "6,8 quilowatts por hora, a um custo de US$ 0,30 ao mês", diz Young.

A camada isolante bloqueia 90% do calor e das radiações, deixando
passar apenas 7% da luz visível, enquanto outros vidros isolantes
"bloqueiam 63% da luz e dos raios ultravioleta, mas permitem a passagem
de raios infravermelhos, levando ao aquecimento", acrescentou.

Um modelo de casa com este tipo de vidro manteve uma temperatura média
de 25 ºC em experimentos realizados por Young em Taiwan, quando a
temperatura exterior era de 34 ºC. O projeto foi financiado pelo
Ministério da Educação de Taiwan com US$ 1,5 bilhão."

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Pão de Açucar High-Tech

A matéria da Info mostra o que a unidade Iguatemi da rede Pão de Açucar fez para atrair a alta clientela dos jardins.

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Pão de Açúcar adota RFID e carrinhos com GPS



O Pão de Açúcar abre esta semana unidade em São Paulo que aplica vários recursos de TI no ponto de venda.


Chamada pelo Pão de Açúcar de “loja diferenciada”, a nova
unidade fica dentro do shopping Iguatemi, nos Jardins, em São Paulo, e
terá 940 m² de área de vendas. A abertura para o público acontece nesta
terça-feira (21).


Uma das características da loja é o uso de carrinhos PSA
(Personal Shopper Assistent). Os carrinhos tem navegador GPS que ajuda
o usuário a se localizar dentro da loja e a encontrar mais rapidamente
os produtos que procura.


O PSA computa os itens adicionados ao carrinho, permitindo ao
consumidor prever o valor total de sua compra. Os dados são exibidos
num monitor LCD acoplado ao carrinho (foto ao lado).


A rede adotou telões de plasma de 42´´ para exibir ofertas,
informações aos consumidores e filmes publicitários dentro da loja. Ao
longo dos 940 m² de área de vendas, o Pão de Açúcar distribuiu
quiosques digitais desenvolvidos pela IBM.


No quiosque, o usuário pode digitar o nome de um item que
procura e descobrir sua localização, preço, características, receitas
que levam este item e outras informações relacionadas.


Segundo a rede varejista, todos os vinhos vendidos na adega da
loja estão acompanhados de etiquetas RFID. Os chips permitem que o
caixa leia o preço destes itens à distância, dispensando o comprador de
retirá-los do carrinho.


As etiquetas conterão ainda informações sobre procedência do
vinho, tipo de uva usada, safra, preço, etc. Para visualizar as
informações, o consumidor deve aproximar a garrafa de um dos quiosques
multimídia da loja. Ao todo, a loja exibirá 365 tipos de vinho, 200
deles importados.


O ponto de venda contará ainda com balanças digitais. Ao pesar
as frutas, o usuário poderá visualizar num monitor informações sobre a
fruta, valores nutricionais e até imprimir sugestões de receita que
levam a fruta.


A rede também implementou novos recursos no check-out. As
esteiras do caixa são capazes de ler etiquetas RFID e códigos de barra
dos itens, mesmo quando eles estão em movimento, o que agiliza o
pagamento. No balcão de cada check-out haverá dois monitores, um
voltado para o operador e outro para o consumidor.


Os caixas são operados por meio de recursos de touch screen no monitor. Segundo o Pão de Açúcar, este recurso agiliza em 30% o tempo de atendimento.


Além dos recursos de TI, a loja optou por arquitetura diferente
dos demais pontos de venda da rede, com prateleiras dispostas em
diagonal e uso de piso e materiais que criem um aspecto futurista no
ambiente.


Segundo a rede, R$ 3,9 milhões foram investidos na unidade. Para
implementar os recursos de TI, o Pão de Açúcar comprou soluções da
Microsoft, IBM, Unisys, Bematech/Gemco, Megamídia, Toledo, Intermeq RR
Etiquetas, Cisco, Itautec, Software Express, Vertigo, VituralGate e CA.



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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Capa para iPod mantém o aparelho recarregado com energia solar


"Seguindo a onda dos acessórios com 1.001 utilidades para o iPod, o
sueco Jonas Blanking criou o Boblbee Solar, uma capa solar impermeável
que ao mesmo tempo em que protege o aparelho, recarrega sua bateria com
a luz solar, mantendo-o permanentemente capaz de executar músicas.
Apresentado no site Dododi, o equipamento tem sua parte externa revestida com uma grande placa solar, capaz de armazenar a energia do sol sempre que exposta a ele --
além de ser bastante resistente a quedas e líquidos.

O equipamento demora de 8 a 10 horas para acumular a energia necessária para recarregar o iPod. Porém, a maior parte dos modelos do tocador digital tem baterias que duram mais do que isso, representando a possibilidade de mantê-las sempre carregadas."


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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Speed Racer


E já está pronto o carro que será usado no filme.




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