segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Velociraptor tinha penas



Agência FAPESP
– Há tempos se sabe
que muitos dinossauros tinham penas, mas agora a semelhança com as aves acaba de ser estendida a um dos mais famosos dos extintos animais, o velociraptor.

Diferente da besta feroz que aterrorizou as platéias do filme O parque dos dinossauros, o velociraptor em questão era menor e plumado. Pelo menos em parte, como aponta um artigo publicado na edição de 21 de setembro da revista Science.

A análise de um fóssil descoberto na Mongólia, feita por pesquisadores do Museu Norte-Americano de História Natural, em Nova York, e do Museu Field, em Chicago, indicou que os calombos identificados no antebraço de um exemplar de velociraptor são estruturas nas quais, há milhões de anos, penas estiveram presas.

Determinar quais espécies de dinossauros tinham penas é muito difícil, pois se trata de estruturas que, diferentemente dos ossos, não costumam ser preservadas em registros fósseis.

Os pesquisadores identificaram seis calombos separados a uma distância de 4 milímetros entre eles e concluíram que a espécie Velociraptor mongoliensis tinha penas secundárias presas nessas estruturas. A análise feita pelo grupo liderado por Alan Turner, do Museu de História Natural, indica que o dinossauro teria tido 14 desses “nós de penas”.

“A ausência dessas estruturas não significa necessariamente que um dinossauro não teve penas. Mas sua presença implica que definitivamente ele as teve. No caso do velociraptor, isso era algo de que sempre suspeitamos, mas até agora ninguém tinha demonstrado”, disse Turner.

O fóssil encontrado está quase completo e pertenceu a um animal que, quando vivo, tinha cerca de 1,5 metro de comprimento da cabeça ao fim da cauda e apenas 15 quilos. Ou seja, estava mais para um peru do que para o tiranossauro.

E, da mesma forma que um peru, apesar de ter penas o velociraptor não voava. Os autores do estudo sugerem que as penas eram úteis para o controle de temperatura, para ajudar em manobras quando se deslocava em velocidade, para proteger filhotes em ninhos ou mesmo para simplesmente se exibir a outros exemplares da espécie em rituais como o de acasalamento.

“Quanto mais aprendemos sobre esses animais, mais descobrimos que basicamente não há diferença entre aves e os dinossauros que foram seus ancestrais próximos, como o velociraptor”, disse Mark Norell, do Museu de História Natural e outro dos responsáveis pelo estudo.

O artigo Feather quill knobs in the dinosaur velociraptor, de Alan Turner e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.




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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Casa Estreita

Na menor cidade da Bahia, Madre de Deus, com apenas 11 Km
quadrados, uma casa de três pavimentos e apenas dois metros de largura
chama atenção de quem olha.

A residência, que abriga duas salas, cozinha, três suítes e uma
varanda, pertence a Helenita Queiroz Grave Minho, 43 anos, e seu
marido, Marco Antonio, 46 anos. Além dos dois, vivem na apertada casa
três filhos, a mãe de Helenita, a irmã e um cachorro.

No terreno estreito, Helenita, ao ficar desempregada, resolveu
construir uma casa para alugá-la, o que poderia ser uma fonte de renda.
Marco Antonio achou maluquice, mas resolveu contratar um pedreiro, que,
desconfiado, disse que nunca daria certo, afirmando que nem uma
geladeira caberia na casa. E não coube. Os móveis da família tiveram
que ser desmontados para entrar na casa.

Ao fim dos dois anos de obras, os donos ficaram satisfeitos com
a residência, que era maior que a antiga. Assim, Helenita resolveu se
mudar para a casa estreita e alugar a outra, que hoje rende um aluguel
de R$ 700 por mês.

A prefeitura da cidade de 12 mil habitantes criou problemas,
mas após a apresentação da planta, acabou aceitando o novo ponto
turístico da cidade, onde turistas sentam-se em bancos em frente à casa
para tirar fotos.


Agora, Helenita e Marco Antonio planejam a construção de um quarto
pavimento, na cobertura, aberto para o lazer da família, com
churrasqueira.




fonte: terra notícias



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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

USP cria semáforo que funciona 1h sem energia

Mais um bom empreendimento da USP

"Terça-feira, 11 de setembro de 2007 - 16h37





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